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domingo, 20 de fevereiro de 2011

USP demite professor de farmácia investigado por plágio Decisão foi publicada no Diário Oficial de São Paulo. Universidade cassou ainda título de doutorado de pesquisadora.

A Universidade de São Paulo (USP) demitiu um professor de farmácia do campus Ribeirão Preto investigado por plágio em uma pesquisa científica. A decisão foi publicada no Diário Oficial de São Paulo deste sábado (19) e passa a valer na segunda-feira (21). A instituição cassou ainda o título de doutorado de uma pesquisadora investigada no mesmo caso.
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* Caso de suposto plágio envolve o nome da reitora da Universidade de São Paulo

De acordo com reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” publicada neste domingo (20), a decisão do reitor da USP, João Grandino Rodas, foi tomada após recomendação de duas comissões internas. Ainda de acordo com a reportagem, o professor Andreimar Martins Soares, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, e a pesquisadora Carolina Dalaqua Sant’Ana podem recorrer da decisão na USP e na Justiça.

Em novembro de 2009, um grupo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enviou reclamação formal aos editores de duas revistas científicas internacionais e à pró-reitoria de pesquisa da USP apontando cópia de conteúdo cometida por pesquisadores da instituição paulista.

Os trabalhos em questão são das áreas de bioquímica e farmacologia. O estudo copiado avalia o emprego de substância tirada de uma planta típica da Amazônia para tratar leishmaniose e foi publicado em 2003. O artigo acusado de plágio trata da aplicação contra o vírus da dengue de uma substância obtida de jararaca e foi publicado em 2008. Segundo a denúncia da UFRJ, houve plágio de imagens e de trechos do trabalho.

Entre os 11 autores do artigo estava a ex-reitora da USP, Suely Vilela, bioquímica e professora titular, desde 1996, do Departamento de Análises Clínicas, Toxicológicas e Bromatológicas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, campus de Ribeirão Preto. A ex-reitora não foi punida no caso.

A equipe de reportagem tentou contato com o professor Soares, mas a mulher dele, que pediu para não ser identificada, disse que ele não se pronunciaria neste domingo. A repórter não conseguiu contato com a pesquisa Carolina. A assessoria de imprensa da USP e o reitor João Grandino Rodas não atendeu as ligações da repórter.

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