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sábado, 30 de junho de 2012

Família, escola e responsabilidades

“A sociedade realmente cobra muito do professor, um exemplo disso é que o professor esteja ele no lugar onde quer que esteja, em diversas situações e/ou ocasiões, ele é visto sempre como professor, aquela figura que deve dar exemplo, que não pode errar, o que não acontece com qualquer outro profissional. Na escola isso também acontece, o professor muitas vezes, além de sua função de lecionar, é pai, mãe, médico, psicólogo, conselheiro, amigo e é bastante condenado se não fizer seu papel direito.” A afirmação é da professora Solaine Costa, supervisora escolar da Secretaria Municipal de Educação de Travesseiro, e contextualiza uma realidade muito comum na relação entre família e escola.
Para chamar a atenção de pais e responsáveis Solaine destaca que conforme o artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente “toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família.” Os pais são, portanto, os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade, sendo que à escola compete o ensino.
É nessa omissão dos pais, segundo Solaine, que está o grande problema da relação família e escola nos dias atuais. “Com a implantação do turno integral em muitas escolas, os alunos passam grande parte do tempo na escola, o convívio familiar fica restrito à noite e aos finais de semana, os alunos que não frequentam o turno integral, mas que têm tanto pai como mãe em jornada dupla de trabalho, também passam por esta situação. Resultado disso é que a escola torna-se responsável não só pela aprendizagem, mas também pela educação moral e social da criança”, revela a professora.
Pais devem participar da vida escolar
Na opinião da supervisora, é na família que a criança vai conhecer os valores que irão marcá-la e que vai cultivar ao longo de sua vida: “Mas é natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como, por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, somente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada.”
Neste sentido, ela concebe como muito importante que haja uma relação de coerência entre a escola e a família. No seu entendimento, o encontro entre estas duas entidades não deve ocorrer apenas em reuniões ou quando os pais são convocados para conversas sobre o filho. A família tem o direito e dever de participar da vida escolar do filho, deve ter conhecimento da proposta pedagógica da escola.
A escola, por sua vez, deve expor aos pais sua forma de trabalhar, seu plano político pedagógico e proporcionar momentos em que eles ajudem e opinem sobre este processo. É importante também que os pais sejam conhecedores das notas da escola de seu filho em avaliações como a Prova Brasil, por exemplo. Ações como esta motivam os pais e dão crédito ao trabalho feito na escola.

 Supervisora Solaine afirma que os pais são os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade ( Travesseiro/Alto Taquari)

Relação Família / Escola

Por Sonia das Graças Oliveira Silva
Hoje em dia há a necessidade de a escola estar em perfeita sintonia com a família. A escola é uma instituição que complementa a família e juntas tornam-se lugares agradáveis para a convivência de nossos filhos e alunos. A escola não deveria viver sem a família e nem a família deveria viver sem a escola. Uma depende da outra na tentativa de alcançar o maior objetivo, qual seja, o melhor futuro para o filho e educando e, automaticamente, para toda a sociedade.
Um ponto que faz a maior diferença nos resultados da educação nas escolas é a proximidade dos pais no esforço diário dos professores. Infelizmente, são poucas as escolas que podem se orgulhar de ter uma aproximação maior com os pais, ou de realizarem algumas ações neste sentido. Entretanto, estas ações concretas, visando atrair os pais para a escola, podem ser uma ótima saída para formar melhor os alunos dentro dos padrões de estudos esperados e no sentido da cidadania.
Atualmente, os pais devem estar cada vez mais atentos aos filhos, ao que eles falam, o que eles fazem, as suas atitudes e comportamentos. E, apesar de ser difícil, a escola também precisa estar atenta. Eles se comunicam conosco de várias formas: através de sua ausência, de sua rebeldia, seu afastamento, recolhimento, choro, silêncio. Outras vezes, grito, zanga por pouca coisa, fugas, notas baixas na escola, mudanças na maneira de se vestir, nos gestos e atitudes. Os pais devem perceber os filhos. Muitas vezes, através do comportamento, estão querendo dizer alguma coisa aos pais. E estes, na correria do dia-a-dia, nem prestam atenção àqueles pequenos detalhes.

Por vezes, os jovens estão tentando pedir ajuda e, mesmo achando que o filho ultimamente está “meio estranho”, muitos pais consideram isso como normal, “coisa de adolescente”, vai passar, é só uma fase. Há que se observar estes sinais. Podem dizer muito de problemas que precisam ser solucionados, como inadequação, dificuldades nas disciplinas, com os colegas, com os professores, e outras causas.
Aí entra a parceria família/escola. Uma conversa franca dos professores com os pais, em reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem sobre todos os assuntos, será de grande valia na tentativa de entender melhor os filhos/alunos. A construção desta parceria deveria partir dos professores, visando, com a proximidade dos pais na escola, que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas de seus filhos que lhe são passados pelos professores, não estão prontas para isso.
É necessária uma conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste processo de constantemente educar os filhos. É a sociedade inteira a responsável pela educação destes jovens, desta nova geração.
As crianças e jovens precisam sentir que pertencem a uma família. Sabe-se que a família é a base para qualquer ser, não se refere aqui somente família de sangue, mas também famílias construídas através de laços de afeto. Família, no sentido mais amplo, é um conjunto de pessoas que se unem pelo desejo de estarem juntas, de construírem algo e de se complementarem. É através dessas relações que as pessoas podem se tornar mais humanas, aprendendo a viver o jogo da afetividade de modo mais adequado.
Percebe-se que muito tem sido transferido da família para a escola, funções que eram das famílias: educação sexual, definição política, formação religiosa, entre outros. Com isso a escola vai abandonando seu foco, e a família perde a função. Além disso, a escola não deve ser só um lugar de aprendizagem, mas também um campo de ação no qual haverá continuidade da vida afetiva. A escola que funciona como quintal da casa poderá desempenhar o papel de parceira na formação de um indivíduo inteiro e sadio. É na escola que deve se conscientizar a respeito dos problemas do planeta: destruição do meio ambiente, desvalorização de grupos menos favorecidos economicamente, etc.
Na escola deve-se falar sobre amizade, sobre a importância do grupo social, sobre questões afetivas e respeito ao próximo.
Reforço aqui a necessidade de se estudar a relação família/escola, onde o educador se esmera em considerar o educando, não perdendo de vista a globalidade da pessoa, percebendo que, o jovem, quando ingressa no sistema escolar, não deixa de ser filho, irmão, amigo, etc.
A necessidade de se construir uma relação entre escola e família, deve ser para planejar, estabelecer compromissos e acordos mínimos para que o educando/filho tenha uma educação com qualidade tanto em casa quanto na escola.

Dever de casa: méritos e problemas - Maria Cecília B. P. Horta

As expressões variam nas escolas brasileiras: "dever de casa", "tarefa de casa", lição de casa", "tema", "exercício". Denominam a tarefa que o aluno deverá realizar fora do horário escolar regular.
A polêmica, porém é a mesma. Seria essa a melhor forma de promover o aprendizado? Que tipo de atividade seria melhor privilegiar com esse objetivo? Alunos têm razão em reclamar que ficam cansados? Pais têm razão em reclamar que há responsabilidades demais sendo passadas para seus filhos? Professores têm razão em reclamar de alunos desatentos e relapsos para com os seus deveres?
Essas questões permeiam o cotidiano de qualquer escola. De saída, vale observar os resultados de uma pesquisa feita com alunos. A pergunta "Qual a opinião de vocês sobre o dever de casa?" foi respondida, pela grande maioria, com falas que denotam o reconhecimento de sua importância na "fixação dos conteúdos".
A literatura pedagógica corrobora esse ponto. Klingberg (ver obs.1) afirma que o processo didático se desenvolve durante a aula mas também em outras formas de organização da instrução e da educação". Entre elas, o dever de casa, como "trabalhos escolares ou tarefas de aprendizagem que o aluno resolve sem a ajuda direta do professor e fora do tempo de aula". De acordo com Klingberg, o dever de casa tem os mesmos objetivos didáticos da aula; a diferença está no fato de que as tarefas fora de sala de aula provocam nos alunos maior independência. Os deveres de casa são, portanto, um elemento importante do processo pedagógico, cumprindo, além disso, função social, ao servir de elo de ligação entre a escola e a casa.
A discussão começa quando analisamos as respostas dos alunos às perguntas seguintes: “Como o dever de casa poderia ser mais criativo?” e “O dever de casa ajuda a estudar?” Novamente houve concentração de respostas, mas desta vez a esmagadora maioria dos alunos expressou insatisfação em relação à forma das tarefas, o que , como conseqüência, acaba interferindo no resultado final que elas pretendem alcançar.
Captou-se no questionário um “sentimento geral” de que as tarefas poderiam ser mais criativas. Evidentemente, essa constatação deve ser analisada levando-se em conta a natural resistência do aluno à realização de tarefas suplementares e a sua vontade de que elas sejam sempre mais “fáceis” e “divertidas”.
De toda forma, é importante notar que é possível ao professor tornar os deveres mais estimulantes, de modo a provocar o empenho do aluno. É sempre desejável que o professor procure trazer a mais árida tarefa para a esfera de interesse das crianças e adolescentes, seja aplicando o tema a situações cotidianas e conhecidas do aluno, seja utilizando novos materiais, seja fazendo representações etc. Como indicação dos desejos dos alunos, elencamos as respostas dadas no questionário: atividades de pesquisa, trabalhos em grupo, atividades lúdicas, uso de pinturas, gravuras ou desenhos, palavras-cruzadas, gincanas, atividades ao ar livre e jogos.
Como lembra Martha Guanaes Nogueira, em Tarefa de Casa – Uma violência consentida? (ver obs.2), os educadores vêm privilegiando o ensinar, em detrimento do aprender. “A sociedade há muito requer da educação uma postura de vanguarda, novos parâmetros. A fim de poder cumprir tal tarefa, urge que os educadores redefinam seu papel na aprendizagem e, consequentemente, o do aluno também”, afirma a autora. Não estaria essa necessidade transparecida no pedido dos alunos por mais “criatividade”?
Ainda segundo Nogueira, como tem sido praticada na maioria das escolas, a tarefa de casa se enquadra na proposta da escola tradicional. “Na maioria das vezes, ela é realizada de forma mecânica, por obrigação ou necessidade, apenas para cumprir uma exigência escolar, como atividade sem significado para o aluno”.
A autora salienta a importância de se incluir o aluno no processo, subvertendo a idéia de que tudo parte e gira tão somente em torno do professor. O aluno pode, e deve, ser chamado a participar ativamente, num movimento de despertar de responsabilidade e interesse.
Afirma John Brubacher, em A importância da teoria em educação, citado por Nogueira: “O resultado da lição herbatiana (ver obs.3) é prefigurado desde o começo. É uma conclusão prevista”. É uma visão mecanicista do ato pedagógico que destoa dos objetivos primeiros desse mesmo ato: formar cidadãos conscientes e inseridos no mundo. A tarefa de casa, se é meramente reprodutiva, e não estimulativa, não contribui para formar os alunos para os desafios que a sociedade lhes impõe.
Portanto, em guisa de conclusão, a discussão não se concentra no questionamento da validade das tarefas de casa. Elas têm sua função na promoção aprendizagem de conteúdos e compõem uma unidade didática com a aprendizagem em sala de aula
Cabe, no entanto, a discussão sobre a forma e sobre a melhor maneira de fazer das tarefas um aliado do desenvolvimento cognitivo e social do aluno.

Como Estudar.

Identificar a melhor forma de aprender garante o sucesso
Existem vários alunos que são bons, participam das aulas, fazem trabalhos bem feitos e os entrega no dia marcado pelo professor, que estudam para as provas, mas que nem sempre atingem as notas desejadas nas mesmas.
Isso acontece por vários motivos: talvez o estudante esteja deixando para rever a matéria apenas um dia antes da prova e dessa forma não consegue, por falta de tempo, esclarecer as dúvidas com o professor ou mesmo com um colega; muita matéria sem fazer, acumulada, como tarefas de casa e exercícios extras para reforçar o aprendizado do conteúdo; conversas na sala de aula são um dos fatores que mais prejudicam, pois o aluno perde as explicações do professor e depois não conseguirá aprender a matéria sozinho; perder a concentração na aula, deixando o pensamento longe, preocupado com assuntos que não são da escola; dentre vários outros.
É importante que o aluno perceba, descubra quais as formas de estudar que mais lhe ajude a fixar os conteúdos. Elas podem ser através da fala, onde o aluno tem a necessidade de ler em voz alta; repetir essa a fala, na hora da escrita, ao fazer os exercícios; da visão, somente com a leitura silenciosa; pela escrita, além de ler o aluno precisa registrar o conteúdo graficamente – isso pode acontecer fazendo-se pequenos textos de resumo ou mesmo esquemas que são mais práticos; através da associação do conteúdo com exemplos do cotidiano do aluno, ou seja, fazer ligação com sua própria vida.
Quando o estudante consegue identificar quais as melhores maneiras de memorizar os conteúdos escolares passa a estudar melhor, percebe que o resultado de seu trabalho passa a aparecer, melhorando sua auto-estima e motivação. Dessa forma procura se esforçar a cada dia, através da credibilidade adquirida por seus esforços.
Quem ainda não conseguiu identificar as melhores formas para obter bons resultados nas notas escolares, pode ainda procurar um profissional da área, especificamente um psicopedagogo, a fim de que este lhe auxilie nessas descobertas.
O importante é procurar segurança naquilo que faz e não deixar ir em vão todos os seus esforços diante do processo de aprendizagem.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Este texto, muito antigo, não perdeu sua característica de curiosidade linguística e permanece atraente. Muitos de vocês, meninos e meninas, não o conhecem ainda. Aproveitem-no!


A LETRA "P"

Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...

O cara que escreveu isso é bom em português, mas deve ser maluco e dispõe de muito tempo.

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos.
Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.
Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.
Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.
Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.
Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profi ssão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.
Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.

E você ainda se acha o máximo quando consegue dizer:
O Rato Roeu a Rica Roupa do Rei de Roma.



quinta-feira, 28 de junho de 2012

Cora Coralina

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.

Ainda que eu fale a língua dos anjos, se não tiver amor, nada serei I Co...

Escola Estadual Nicolau Müssnich, Turma de 5ºano, em visitação ao corpo de Bombeiros de Estrela.

Uma aula diferente. Os profissionais da área, convidaram as turmas de 5º ano, para conhecerem um pouco do trabalho da corporação da Defesa Civil que se encontra diretamente ligada à Polícia Militar.
Além de mostrarem as dependências da corporação , onde ficam o material de trabalho, os alunos receberam uma fala, explicando como funciona o dia-a-dia dos Bombeiros. Como culminância ganharam um passeio de caminhão pela cidade.

Dia do Bombeiro Brasileiro

No dia 02 de julho comemora-se o dia do bombeiro, uma corporação da Defesa Civil que se encontra diretamente ligada à Polícia Militar.
A data foi decretada oficial no Brasil no ano de 1954, e hoje já somam cento e cinquenta e dois anos de existência.
Os primeiros registros dos serviços do Corpo de Bombeiro no Brasil surgiram no ano de 1856, quando o imperador D. Pedro II assinou um decreto que caracterizava a diminuição dos incêndios.
Antes da criação dessa corporação, as pessoas apagavam os incêndios contando com a ajuda de vizinhos e amigos, além de contar com a boa sorte de se encontrar água em abundância na localidade. As latas iam passando de mão em mão, até chegaram ao local do incêndio, de forma bem simples e arriscada, podendo causar maiores danos, em razão da falta de preparo das pessoas.
Hoje em dia podemos acessar o corpo de bombeiros através do telefone 193, um número que atende localidades de todo o país. Mas esse número deve ser preservado de trotes e brincadeiras de mau gosto, pois podem atrapalhar no salvamento de vidas que estejam em perigo.
A profissão de bombeiro é muito bonita e deveria ser mais valorizada, pois colocam suas vidas em perigo para salvar a vida de outras pessoas.
Além de servirem para apagar fogo, esses profissionais são preparados para fazer resgates de pessoas que correm risco de perder a vida, socorrer animais em situações difíceis, asfixia, tentativa de suicídio, afogamentos e traumas em acidentes, desaparecimentos em florestas e matas, etc.
Fazem ainda a fiscalização em empresas, garantindo condições de primeiros atendimentos em caso de incêndios, onde as mesmas devem manter extintores cheios e oferecer equipamentos de segurança aos funcionários.
Os bombeiros também desenvolvem projetos sociais e educativos, levando para as escolas orientações a jovens e crianças sobre formas de evitar acidentes, cuidados em represas, piscinas e praias, cuidados com álcool e fogo, acidentes em brincadeiras, não mexer em produtos de limpeza, não ingerir remédios sem orientação de pessoas adultas, dentre várias outras. Além desses, mostram o quanto é importante ter atitudes corretas enquanto cidadãos, como manter a ordem de nossas cidades, respeitar as leis e cumprir com nossas obrigações.
Esse trabalho é muito importante, pois através da prevenção levam para os estudantes orientações que podem evitar acidentes, tornando-os mais responsáveis em suas atitudes.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola


Nossa Natureza


Colorindo Mandala


Poema - Ser Adolescente



quarta-feira, 27 de junho de 2012

O medo do Amor

 Medo de amar?
 Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Martha Medeiros

Violência com palavras na sala de aula prejudica o aprendizado


Reportagem Camila Scarpi
Edição Rodrigo Batista
CAMILA SCARPI 
Violência verbal por parte de mestres e estudantes são comuns nas escolas brasileiras
A indisciplina nas salas de aula, a falta de respeito e a violência (verbal e física) são preocupações constantes em algumas escolas públicas. Não só entre os estudantes, mas também entre eles e os professores. De um lado, adolescentes que não respeitam a hierarquia da escola; de outro, mestres que abusam da sua posição para mostrarem-se superiores. Esse conflito desgasta o convívio escolar, torna a aprendizagem complicada e faz cair a qualidade que ainda resta em algumas instituições públicas.

O maior caso de reclamações de desrespeito em salas de aula nas instituições públicas está ligado à relação professor/aluno. Helena Cordeiro dos Santos, professora de geografia do Colégio Municipal Papa João XXIII, conta que alguns alunos procuram medir forças com o professor por uma questão de afirmação ou aceitação no grupo. Para ela, esses problemas de relacionamento não são culpa somente da família. “Acho que é uma mistura de tudo: família, amigos, ambiente escolar.” A professora afirma que a profissão se torna sofrida com as constantes agressões. “Todo mundo tem vontade de se aposentar, é muito desgastante. Se na primeira aula você já escuta um desaforo, desanima para o resto do dia”.

Para o psicólogo e mestre em educação Josafá Moreira da Cunha, o ambiente escolar é fator fundamental para formar o caráter do aluno. O especialista afirma que muitas escolas tentam isentar-se dessa culpa e negam que seja problema delas a falta de disciplina do aluno em classe. “Não adianta culpar só a família, pois as relações fora de casa influenciam nas atitudes do adolescente”.

Já a coordenadora pedagógica do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, Eliane Ovelar, acredita que a escola tem que intervir para tentar superar a agressividade dos alunos ou futuras complicações com professores. “A violência varia de escola para escola, mas não podemos esperar o delito para tomarmos alguma atitude”. Contudo, a coordenadora afirma que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) dá uma proteção exacerbada ao aluno, o que pode deixar os professores e diretores sem saídas para algumas situações de violência interpessoal em sala de aula.

A Secretaria de Educação do Paraná tem programas de enfrentamento à violência nas escolas, mas os projetos não incluem pesquisas sobre violência verbal e psicológica. As estatísticas baseiam-se no número de ocorrências registradas pela Patrulha Escolar, grupo especial da Polícia Militar que cuida de casos de infrações em ambientes escolares. Para Eliane, não se deve esperar ajuda quanto a projetos de acompanhamento psicológico – tanto para alunos quanto para professores – por parte do Estado. “Deve-se agir por conta. Algumas orientações até são válidas, mas na prática é diferente.”

Quando a agressão parte dos mestres

Josafá aponta que, em alguns casos, a agressão pode partir do próprio professor – e estimular a violência em crianças e adolescentes. “O simples fato de ser irônico com algum aluno pode ser caracterizado como desrespeito”. A professora Helena admite que alguns professores desrespeitam os alunos, o que torna preocupante a formação dos estudantes na escola. “Isso pode parecer, para o aluno, que o contrário também seja possível”.

João Gustavo Hass é estudante do terceiro ano do ensino médio. Ele conta que um dos maiores problemas de sua classe é o desrespeito por parte de quem deveria ensinar. “Os professores agem de uma forma muito agressiva ao responder aos alunos. Tem acontecido muita briga por causa de discussão entre alunos e professores”. O estudante conta que as humilhações são freqüentes e que os mestres, ao invés de instruir, preferem apontar os erros do aluno perante a classe. Contudo, o estudante tem uma visão crítica do fato e também admite a parcela de culpa dos alunos nas agressões. “Alunos e professores ficam de ‘saco cheio’ com essa falta de respeito. Sobra pra quem precisa estudar”.

Perseguição entre alunos

Problemas de relacionamento e falta de respeito não giram, contudo, só no âmbito professor/aluno. As relações entre os próprios estudantes são conflituosas e violentas. Em alguns aspectos, as agressões verbais são chamadas de Bulling – nome característico referente às perseguições a alguns alunos por aparência, raça, etnia, entre outros aspectos. O psicólogo Josafá alerta para as peculiaridades dos alunos que perseguem seus colegas. “Geralmente são pessoas inseguras, que se filiam a um bando e perseguem alguém para se auto-afirmarem”.

Em uma pesquisa feita pelo especialista, constatou-se que os transtornos psicológicos estão relacionados aos estudantes mais agressivos. Dentre os 850 alunos entrevistados em quatro estados brasileiros (PR, MG, GO e PI), o maior índice de depressão encontrava-se naqueles que cometiam a agressão (11%), e não nos que sofriam humilhações (6,6%). Josafá explica que este comportamento se deve a um histórico psicológico e de comportamento já deturpado do agressor, como problemas de família ou de autoconfiança. “É uma situação que desencadeia mais facilmente síndromes como a depressão e outros problemas comportamentais”.

Mundos nem tão diferentes

Quando se fala em violência nas escolas, o pensamento logo encontra apoio em escolas públicas. Não são raros os registros que confirmam os altos índices de violência em instituições de ensino público – o que não elimina do quadro escolas particulares.

Carolina Comel, estudante do primeiro ano do ensino médio confirma o fato. A falta de respeito entre alunos e professores existe também em colégios particulares, mesmo que não seja evidente. “Acontecem bastantes brincadeiras entre os professores e alunos, mas às vezes algumas ficam chatas”. Carolina afirma que a questão é mais nítida na relação entre os alunos. “Nos colégios particulares têm muito disso, de ficar tirando um com a cara do outro. Eu acho que deveria ter mais respeito, ninguém é perfeito e quem faz isso (perseguições a colegas) não pensa o quanto pode prejudicar”.

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Melhorou ou piorou?

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Melhorou ou piorou?: EUA COMPLETAM 50 ANOS SEM A LEITURA DA BÍBLIA NAS ESCOLAS E ste ano, os Estados Unidos completam 50 anos sem oração oficial nas escolas...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Passeio, PAZ pela vida, 25.06.2012 /SBento, Turno Integral.


Caminhada pela PAZ, Turno Integral, SBento - 25.06.2012


FELICIDADE REALISTA

FELICIDADE REALISTA

A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá d entro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Mario Quintana

Antes que seja tarde demais...

Da criança aos pais
Antes que seja tarde demais...

Não tenham medo de ser firmes comigo. Eu prefiro assim, pois sua firmeza me traz segurança.

Não me tratem com excesso de mimos. Nem tudo que peço e desejo ... me convém.

Não me corrijam na frente de outras pessoas. Prestarei muito mais atenção se vocês falarem comigo baixinho e a sós.

Não permitam que eu forme maus hábitos. Dependo de vocês para descobrir o que é certo, ou errado, na minha idade.

Não façam promessas apressadas. Lembrem-se de que me sinto mal, quando as promessas não são cumpridas.

Não me protejam das conseqüências dos meus atos. Às vezes, preciso aprender através da dor.

Não sejam falsos ou mentirosos. A falsidade me deixa confusa, desnorteada. E acabo perdendo a confiança em vocês.

Não me incomodem com ninharias. Se assim agirem, terei de proteger-me, aparentando surdez.

Nunca dêem a impressão de ser perfeitos ou infalíveis. O choque será grande demais quando eu descobrir que vocês estão longe disso.

Não digam que meus temores são tolices. Eles são terrivelmente reais. Se vocês usarem de compreensão para comigo, ficarei mais serena e tranqüila.

Não deixem sem resposta as minhas perguntas. Do contrário deixarei de fazê-las, buscando informações em algum outro lugar.

Não julguem humilhante um pedido de desculpas. Um perdão sincero torna-me surpreendentemente mais calorosa para com vocês.

Não subestimem a minha capacidade de imitação. Eu estarei sempre seguindo os seus passos com a certeza de que me conduzem pelo caminho certo.

Habituem-se a ouvir meus apelos silenciosos. Nem sempre consigo expressar meus sentimentos com palavras.

Respeitem as minhas limitações e fragilidades. Nem sempre consigo fazer tudo o que os deixa orgulhosos.

Ensinem-me a amar a Deus, pois não quero ser um adulto sem fé nem esperança. E não se esqueçam jamais que, para desabrochar e florescer, preciso de muita compreensão e carinho e, acima de tudo, de muito amor...

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Comemorando Emília - 2012 - SBento 2012


Dia Nacional do Livro Infantil e comemorando Monteiro Lobato - SBento - Turno integral - 2012


terça-feira, 19 de junho de 2012


Uma Pequena História de Amor

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.wmv

Aprender a aprender

Mário Quintana - Ah! O Amor... - Texto Maravilhoso!

O Profissional Águia e o Profissional Urubú

Águia ou Galinha..........Eu sou Àguia....e vc?????

Todos deveriam assistir este vídeo - SUPERAÇÃO

Nada na vida é por acaso.......

"O que desejo para você hoje..." Mensagem

...de nada serve ser luz, senão iluminar o caminho dos outros.....

limites

RESPEITO - Muito linda essa mensagem e Muito verdadeira.