“A sociedade realmente cobra muito do professor, um exemplo disso é que o professor esteja ele no lugar onde quer que esteja, em diversas situações e/ou ocasiões, ele é visto sempre como professor, aquela figura que deve dar exemplo, que não pode errar, o que não acontece com qualquer outro profissional. Na escola isso também acontece, o professor muitas vezes, além de sua função de lecionar, é pai, mãe, médico, psicólogo, conselheiro, amigo e é bastante condenado se não fizer seu papel direito.” A afirmação é da professora Solaine Costa, supervisora escolar da Secretaria Municipal de Educação de Travesseiro, e contextualiza uma realidade muito comum na relação entre família e escola.
Para chamar a atenção de pais e responsáveis Solaine destaca que conforme o artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente “toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família.” Os pais são, portanto, os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade, sendo que à escola compete o ensino.
É nessa omissão dos pais, segundo Solaine, que está o grande problema da relação família e escola nos dias atuais. “Com a implantação do turno integral em muitas escolas, os alunos passam grande parte do tempo na escola, o convívio familiar fica restrito à noite e aos finais de semana, os alunos que não frequentam o turno integral, mas que têm tanto pai como mãe em jornada dupla de trabalho, também passam por esta situação. Resultado disso é que a escola torna-se responsável não só pela aprendizagem, mas também pela educação moral e social da criança”, revela a professora.
Pais devem participar da vida escolar
Na opinião da supervisora, é na família que a criança vai conhecer os valores que irão marcá-la e que vai cultivar ao longo de sua vida: “Mas é natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como, por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, somente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada.”
Neste sentido, ela concebe como muito importante que haja uma relação de coerência entre a escola e a família. No seu entendimento, o encontro entre estas duas entidades não deve ocorrer apenas em reuniões ou quando os pais são convocados para conversas sobre o filho. A família tem o direito e dever de participar da vida escolar do filho, deve ter conhecimento da proposta pedagógica da escola.
A escola, por sua vez, deve expor aos pais sua forma de trabalhar, seu plano político pedagógico e proporcionar momentos em que eles ajudem e opinem sobre este processo. É importante também que os pais sejam conhecedores das notas da escola de seu filho em avaliações como a Prova Brasil, por exemplo. Ações como esta motivam os pais e dão crédito ao trabalho feito na escola.
Supervisora Solaine afirma que os pais são os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade ( Travesseiro/Alto Taquari)
Para chamar a atenção de pais e responsáveis Solaine destaca que conforme o artigo 19 do Estatuto da Criança e do Adolescente “toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio de sua família.” Os pais são, portanto, os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade, sendo que à escola compete o ensino.
É nessa omissão dos pais, segundo Solaine, que está o grande problema da relação família e escola nos dias atuais. “Com a implantação do turno integral em muitas escolas, os alunos passam grande parte do tempo na escola, o convívio familiar fica restrito à noite e aos finais de semana, os alunos que não frequentam o turno integral, mas que têm tanto pai como mãe em jornada dupla de trabalho, também passam por esta situação. Resultado disso é que a escola torna-se responsável não só pela aprendizagem, mas também pela educação moral e social da criança”, revela a professora.
Pais devem participar da vida escolar
Na opinião da supervisora, é na família que a criança vai conhecer os valores que irão marcá-la e que vai cultivar ao longo de sua vida: “Mas é natural que os pais deleguem algumas funções educativas à escola, como, por exemplo, o ensino das várias disciplinas apropriadas a cada faixa etária, mas daí não se pode concluir que possam abandonar essas funções delegadas. Aliás, somente se delega aquilo que é próprio. E em sendo delegada tal atribuição, cabe aos pais acompanhar como está sendo desempenhada.”
Neste sentido, ela concebe como muito importante que haja uma relação de coerência entre a escola e a família. No seu entendimento, o encontro entre estas duas entidades não deve ocorrer apenas em reuniões ou quando os pais são convocados para conversas sobre o filho. A família tem o direito e dever de participar da vida escolar do filho, deve ter conhecimento da proposta pedagógica da escola.
A escola, por sua vez, deve expor aos pais sua forma de trabalhar, seu plano político pedagógico e proporcionar momentos em que eles ajudem e opinem sobre este processo. É importante também que os pais sejam conhecedores das notas da escola de seu filho em avaliações como a Prova Brasil, por exemplo. Ações como esta motivam os pais e dão crédito ao trabalho feito na escola.
Supervisora Solaine afirma que os pais são os principais educadores dos filhos e não devem se omitir desta responsabilidade ( Travesseiro/Alto Taquari)