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sábado, 12 de novembro de 2011

Si no hablar es tal vez mejor decir te quiero mi amor
si no hablar yo tal vez podre decir amor me voy

adios amor adios
no tienes que llorar
por muy lejos que este me sentiras cerca de ti

adios amor adios
es hora de partir
mas pronto volvere y a donde fui feliz

si no hablar es tal vez mejor decir te quiero mi amor
si no hablar yo tal vez podre decir amor me voy

adios amor adios
no tienes que llorar
por muy lejos q estes me sentiras cerca de ti

adios amor adios
es hora de partir
mas pronto volvere y a donde fui feliz

good bye my love good bye
no tienes que llorar
por muy lejos que estes me sentiras cerca de ti

good bye my love good bye
es hora de partir
mas pronto volvere y a donde fui feliz

♫ ♪ ♫ ADIOS, MI AMOR ADIOS "DEMIS ROUSSOS" ♫ ♪ ♫ ¡ RECUERDAS ESTO

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Sucos Funcionais – Receitas e Benefícios

Posted: 11 Nov 2011 03:22 AM PST

A combinação de frutas, verduras e outros alimentos naturais têm ação direta sobre o organismo, ajudando a combater sintomas físicos e psicológicos, além de auxiliar na prevenção de diversas doenças. São esses os efeitos observados após a ingestão dos sucos funcionais, uma vez que quando associadas propriedades diferenciadas de diversos alimentos naturais, os resultados são extremamente satisfatórios, além de proporcionar inúmeros benefícios a saúde. Confira a receita de alguns sucos funcionais que auxiliam no funcionamento do coração, estêmago, fígado, para combater a insônia, dores de cabeça, entre outros, e lembre-se que o ideal é que os sucos sejam consumidos logo após o seu processamento.

Sucos funcionais – benefícios, receitas

Receitas de Sucos uncionais

1- Coração

Ingredientes:

- rodelas de abacaxi picado
- 1 mamão picado
- água filtrada

Modo de preparo:

Bata as frutas com água no liquidificador e adoce. Sirva gelado.

2- Estômago

Ingredientes:

- 1 maçã
- 1 cenoura
- água filtrada

Modo de preparo:

Bata as frutas com água no liquidificador e adoce. Sirva gelado.



3- Para dor de cabeça

Ingredientes:

- Maçã
- Salsa
- Tomate
- Água filtrada

Modo de preparo:

Bata os ingredientes no liquidificador e adoce. Sirva gelado.

4- Fígado

Ingredientes:

- Laranja
- Beterraba
- Coco
- Água filtrada

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e adoce. Sirva gelado.

5- Para combater a insônia

Ingredientes:

- Cenoura
- Espinafre
- Água filtrada

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e adoce. Sirva gelado.

6 – Suco Purificador

Ingredientes:

- Abacaxi
- Laranja
- Cenoura
- Água filtrada

Modo de preparo:

Bata todos os ingredientes no liquidificador e adoce. Sirva gelado.

7 – Suco Cicatrizante

Ingredientes:

- 300 ml Iogurte natural
- Frutas vermelhas (acerola e morango)
- Mel a gosto

Modo de preparo:

Misture 300 ml de iogurte natural com 200 ml de suco de morango e acerola. Sirva com gelo e adoce com mel.

8 – Suco Diurético

Ingredientes:

- 1 maçã (com casca)
- 200g Abacaxi (picado)
- 15g Gengibre
- 100 ml água filtrada
- Gelo filtrado
- Açúcar ou adoçante a gosto

Modo de preparo:

Misture os 200g de abacaxi picado com maçã e gengibre. Acrescente a água filtrada até perceber a consistência que deseja do suco. Sirva com gelo e adoçado a gosto.

9- Beleza da pele

Ingredientes:

- ½ cenoura
- 1 maçã (com casca)
- 300 ml de suco de laranja
- 20g colágeno
- Açúcar ou adoçante a gosto

Modo de preparo:

Pegue os 300 ml de suco de laranja e acrescente meia cenoura picada, uma maçã e 20g de colágeno em pó. Bater tudo no liquidificador, sirva com gelo e adoçado a gosto.

10 – Suco antienvelhecimento

Ingredientes:

- 1 pacote de suco de brotos
- 2 cenouras
- 1 folha de salsinha
- água filtrada

Modo de preparo:

Bata os ingredientes no liquidificador e adoce. Sirva gelado

A Formiguinha - Cantora Sandrinha

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SINTO VERGONHA DE MIM


Sinto vergonha de mim…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu” feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade”
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios” para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar”,
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro !

(Autoria real desconhecida)
***

De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.

(Rui Barbosa)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Vereador de Jacareí, em SP, diz que professores 'são inúteis' e pode responder por injúria - Brasil - Extra Online

''Professor só pensa em salário'', diz vereador de Jacareí

NACIONAL


quarta-feira, 10 de agosto de 2011 15:40

Agência Estado - Diário do Rio Grande ABC

O vereador de Jacareí Dario Burro (DEM) causou polêmica após fazer, no Facebook, diversos comentários a respeito dos professores da rede pública. Em sua página na rede social, o vereador deixou vários posts por meio dos quais critica a postura dos profissionais da educação.O primeiro deles foi publicado no dia 3 de agosto. Nele, o vereador afirmou: "Professores adoram palestras nas escolas! Assim eles não precisam dar aulas". Em outros posts, o vereador diz "Professor só pensa em salário" e "O professor é um profissional frustrado que descarrega a frustração nos estudantes. O professor gostaria de ser Engenheiro, não consegue e vai dar aula de Matemática; outro queria ser Advogado, não consegue e vai dar aula de Português; outro queria ser Médico e vai dar aula de Biologia".

Procurado para falar sobre as declarações feitas pela rede social, Dario Burro, que está em seu primeiro mandato na Câmara de Jacareí, reafirmou sua posição. "Eu vejo que é muito grave a falta de resultado na educação, existem recursos, esses recursos são aplicados, a gente tem uma estrutura e o professor não produz", disse. "Eu não aceito jovens chegando ao sétimo ano sem saber escrever corretamente".

Na opinião do vereador, se os professores não estão contentes com o seu salário, deveriam procurar outra profissão, pois sabiam da limitação quando escolheram tornar-se docentes. Os profissionais deveriam ainda adequar seu padrão de vida ao seu salário.

O vereador contou também que já foi professor da rede pública e que chegou a cursar letras, mas não terminou o curso. Ele não aceita o fato de os professores sempre atribuírem a má qualidade da educação ao governo. "Vejo que está faltando comprometimento profissional". Para ele, fala-se muito sobre pedagogia e as ideias do educador Paulo Freire, mas pouco se aplica.

Até hoje à tarde não havia nenhuma representação contra o vereador de Jacareí na Câmara. Segundo Dario Burro, o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) faria uma reunião para decidir se entrariam ou não com alguma representação, o que poderia resultar em punição ao parlamentar.

sábado, 6 de agosto de 2011

Dentro de poucos dias teremos novamente o "CRIANÇA ESPERANÇA", ENTÃO LEIA COM ATENÇÃO E SE ENTENDER QUE DEVE, REPASSE AOS SEUS CONTATOS....

SE 30% DOS BRASILEIROS (AS) FIZESSEM O QUE A SRA.

ELIANE ESTÁ FAZENDO, O BRASIL SERIA OUTRO.


PARABÉNS.


CARTA ABERTA DE ELIANE SINHASIQUE (jornalista e publicitária) PARA RENATO ARAGÃO (o Didi da REDE GLOBO DE TELEVISÃO) . . . . . !!!

Nota DEZ para essa mulher ! Parabéns !




R E P A S S E M . . . . . .

Querido Didi,


Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências) ..........

Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido às suas solicitações.

Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e escrever uma resposta.

Não foi por " algum motivo " que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos).


Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação !

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Êsse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não.

Eu não sou ministra da educação. Não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.

A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos de idade, quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família.

Trabalhei muito e, te garanto, TRABALHO NÃO MATA NINGUEM ! Muito pelo contrário, faz bem !

Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro- empresária.

Didi, talvez você não tenha noção do quanto o GOVERNO FEDERAL tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa.

Os impostos são muito altos ! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento e em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu pago pela educação duas vezes : pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, PORQUE SOMENTE A ESCOLA PÚBLICA NÃO ATENDE COM ENSINO DE QUALIDADE QUE, ACREDITO, MEUS DOIS FILHOS MERECEM !!!

Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir, pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais !

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores dessa dinheirama toda não veêm aeducação como prioridade !

PARA ÊLES, A EDUCAÇÃO LHES RETIRA A SUBSERVIÊNCIA E ÊSSE FATO, POR SI SÓ, NÃO INTERESSA AOS POLÍTICOS QUE ESTÃO NO PODER. POR ISSO, O DINHEIRO ESTÁ SAINDO PELO RALO; ESTÃO JOGANDO FORA , OU APLICANDO MUITO MAL !!!

Para você ter uma idéia, na minha cidade cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos), enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos) !!! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda ? Você pode ajudar a mudar isso ! Não acha ?


Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você !

É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria ser endereçada a Presidente da República !!!

Ela é " o cara " !!! Êla é quem tem a chave do cofre e a vontade política para aplicar os recursos !

Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for correto e necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. MAS, NÃO É O QUE ACONTECE !!!

No último parágrafo da sua carta, você joga, mais uma vez, a responsabilidade para cima de mim, dizendo que as crianças precisam da "minha doação" e que a "minha doação" faz toda a diferença...

Lamento discordar de você, Didi !!! Com o valor da doação mínima de R$ 15,00(quinze reais) eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês, ou posso comprar pão para o café da manhã para 10 dias..... !!!

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas, R$ 15,00(quinze reais) eu não vou doar ! Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho !!!

Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família !

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer NÃO para quase tudo que meus filhos querem ou precisam ? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo ? Acredito que não. Você é um homem de bom-senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, MANDE UMA CARTA PARA A PRESIDENTE "DILMA" pedindo para ela selecionar melhor os ministros e também os professores das escolas públicas ! Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino.

Melhorar os salários daqueles profissionais também funciona para que êles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação ! Peça para ela, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam, além de ler, escrever e fazer contas, possam desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso está sobrando sim ! Diga para ela priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari !!!

P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.

PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança, fiquem sabendo : AS ORGANIZAÇÕES GLOBO ENTREGAM TODO O DINHEIRO ARRECADADO À UNICEF E RECEBEM UM RECIBO DO VALOR PARA DEDUÇÃO DO SEU IMPOSTO DE RENDA !!!

Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda !

PORQUÊ É ELA QUEM O FAZ !!!

PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?

MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) !!!DIVULGUEM ESSA REVOLTA....

isto deveria chegar a Brasilia, não acha ???

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer.
Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.
Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.
Por que estou contando isso?
Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda.
Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00

7. Em 2010 ...:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00.
O custo de produção é R$ 80,00.
Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
(Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder pois é proibido reprová-los).
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00



E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
pre
Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar ao passado ressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar armado)

- Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...


Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"


Passe adiante!
Precisamos começar JÁ! Ou corremos o sério risco de largarmos o mundo para um bando de analfabetos, egocêntricos, alienados e sem a menor noção de vida em sociedade e respeito a qualquer regra que seja!!!

Nas últimas eleições, Brasil, Venezuela e Bolívia já fizeram isto!!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Aquela professora de novo - Parabéns AMANDA GURGEL




NOVA LIÇÃO: Professora do RN que criticou a educação recusa prêmio de empresários


A professora Amanda Gurgel, do Rio Grande do Norte, acaba de emplacar mais

uma aula de compromisso com a luta por uma educação de qualidade.

A educadora que há alguns meses fez um pronunciamento para deputados

do RN criticando a falta de prioridade dos governos para com a educação,

agora lecionou nova aula de críticas à classe empresarial.


Amanda Gurgel foi escolhida pela classe empresarial para receber o prêmio

PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais). A premiação é uma

das maiores do País e é destinada a personalidades ligadas a defesa de

várias categorias no Brasil. A professora negou o prêmio alegando que

sua luta seria outra.


Confira abaixo a carta de recusa da educadora e saiba por qual motivo o

cobiçado prêmio foi negado por ela.


Natal, 02 de julho de 2011.


Prezado júri do 19º Prêmio PNBE.


Recebi comunicado notificando que este júri decidiu conferir-me o prêmio

de 2011 na categoria Educador de Valor, "pela relevante posição a favor

da dignidade humana e o amor a educação”.




A premiação é importante reconhecimento do movimento reivindicativo dos

professores, de seu papel central no processo educativo e na vida de

nosso país. A dramática situação na qual se encontra hoje a escola

brasileira tem acarretado uma inédita desvalorização do trabalho docente.



Os salários aviltantes, as péssimas condições de trabalho, as absurdas

exigências por parte das secretarias e do Ministério da Educação fazem

com que seja cada vez maior o número de professores talentosos que

após um curto e angustiante período de exercício da docência exonera-se

em busca de melhores condições de vida e trabalho.



Embora exista desde 1994 esta é a primeira vez que esse prêmio é

destinado a uma professora comprometida com o movimento

reivindicativo de sua categoria.



Evidenciando suas prioridades, esse mesmo prêmio foi antes de mim

destinado à Fundação Bradesco, à Fundação Victor Civita (editora Abril),

ao Canal Futura (mantido pela Rede Globo) e a empresários da educação.



Em categorias diferentes também foram agraciadas com ele corporações

como Banco Itaú, Embraer, Natura Cosméticos, McDonald’s, Brasil

Telecon e Casas Bahia, bem como a políticos tradicionais como

Fernando Henrique Cardoso, Pedro Simon, Gabriel Chalita e Marina Silva.



A minha luta é muito diferente dessas instituições, empresas e personalidades.



Minha luta é igual a de milhares de professores da rede pública. É um

combate pelo ensino público, gratuito e de qualidade, pela valorização

do trabalho docente e para que 10% do Produto Interno Bruto

seja destinado imediatamente para a educação.



Os pressupostos dessa luta são diametralmente diferentes daqueles

que norteiam o PNBE.



Entidade empresarial fundada no final da década de 1980, esta manteve

sempre seu compromisso com a economia de mercado. Assim como

o movimento dos professores sou contrária à mercantilização do

ensino e ao modelo empreendedorista defendido pelo PNBE.



A educação não é uma mercadoria, mas um direito inalienável de todo

ser humano. Ela não é uma atividade que possa ser gerenciada por

meio de um modelo empresarial, mas um bem público que deve

ser administrado de modo eficiente e sem perder de vista sua finalidade.



Oponho-me à privatização da educação, às parcerias empresa-escola e

às chamadas "organizações da sociedade civil de interesse público"

(Oscips), utilizadas para desobrigar o Estado de seu dever para com o

ensino público.



Defendo que 10% do PIB seja destinado exclusivamente para instituições

educacionais estatais e gratuitas. Não quero que nenhum centavo

seja dirigido para organizações que se autodenominam amigas ou

parceiras da escola, mas que encaram estas apenas como uma oportunidade

de marketing ou, simplesmente, de negócios e desoneração fiscal.



Por essa razão, não posso aceitar esse Prêmio. Aceitá-lo significaria

renunciar a tudo por que tenho lutado desde 2001, quando ingressei

em uma Universidade pública, que era gradativamente privatizada, muito

embora somente dez anos depois, por força da internet, a minha voz

tenha sido ouvida, ecoando a voz de milhões de trabalhadores e

estudantes do Brasil inteiro que hoje compartilham comigo suas

angústias históricas.



Prefiro, então, recusá-lo e ficar com meus ideais, ao lado de meus

companheiros e longe dos empresários da educação.


Saudações,


Professora Amanda Gurgel

domingo, 31 de julho de 2011

Meu filho, você não merece nada - Publicado na Revista Época

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

Eliane Brum



ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem.

É autora de Coluna Prestes –



O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios),



A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio



Jabuti 2007) e



O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.


Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.


Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.


Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.


Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.


É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.


Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.


(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

terça-feira, 26 de julho de 2011

O céu é real

Artigo de Leila Cordeiro, publicado em 23/03/2011


A história do menino americano Colton Burpo que disse ter estado no céu quando ficou em coma depois de uma operação de apendicite virou livro e motivo de polêmica nos programas de TV.

Colton está hoje com 11 anos, mas foi aos 4 que ele passou por essa experiência. Os pais dele contam que suas lembranças vieram aos poucos e, entre elas, Colton citou o encontro que teve com o bisavô por parte de pai que ele nunca conhecera. Descreveu-o como um ser iluminado, de cabelos encaracolados e asas enormes. Disse que ele perguntou por seu pai e contou várias histórias de família.

Outro detalhe considerado impressionante foi quando Colton narrou o momento em que uma menina aproximou-se dele dizendo-se sua irmã. Ela confidenciou ao menino que não chegara a nascer e não tivera um nome na terra, mas que estava muito feliz em conhecê-lo pessoalmente já que o via apenas à distância.

Quando Colton contou essa passagem aos pais, os dois se emocionaram e chegaram a chorar. A mãe do garoto havia realmente perdido um bebê de forma natural, sem nem mesmo saber o sexo, e combinou com o marido nunca revelar isso a ninguém pois a perda havia doído muito. Portanto, Colton não sabia do ocorrido pois nem era nascido.

É aí que o mistério começa a aumentar.

Depois desses dois momentos, que chegaram a abalar as concepções religiosas da família, Colton contou outros detalhes intrigantes sobre a viagem que ele descreve como uma ida ao paraíso. Disse que naquele lugar, onde tudo é mais brilhante e colorido, as pessoas vestem-se com roupas luminosas e vaporosas, não usam óculos e parecem sempre jovens, felizes e sorridentes.

Numa outra lembrança, Colton disse que esteve sentado no colo de Jesus, e este lhe dissera que ele teria a missão de levar uma mensagem de esperança ao mundo. Ao mesmo tempo Colton revelou que ao lado de Jesus estava também João Batista, que sorriu para ele e o abençoou.

Além de todas essas revelações outras não menos desconcertantes estão no livro de Colton, “Heaven is for real" (O céu é real, em tradução livre) , que já virou best-seller desde novembro de 2010 quando foi lançado. Já vendeu quase dois milhões de cópias nos Estados Unidos e já há pedidos para ser traduzido em outros idiomas.

Ao divulgar suas lembranças aos pais, Colton não sabia o quanto estaria deixando-os intrigados, assim como a todas as pessoas que tomaram conhecimento do caso. A midia logo de interessou e Colton foi alvo de reportagens em sites, jornais, revistas e na TV. Ao ser entrevistado no programa Today, da rede NBC, ele deixou os apresentadores boquiabertos com sua naturalidade ao contar detalhes de sua “viagem”.

Os jornalistas começaram a entrevista entre curiosos e incrédulos, e acabaram completamente emocionados e convencidos de que Colton estava realmente falando a verdade. Comentaram que o menino já fora ouvido por especialistas, psicólogos e médicos em geral para uma investigação mais detalhada do assunto. A conclusão foi surpreendente. Nenhum desses profissionais soube dar uma explicação científica sobre o que ocorrera com o menino.

Para deixar as pessoas ainda mais confusas, Colton contou com firmeza que viu, do alto do quarto onde estava sendo operado, os médicos correndo de um lado para o outro para tentar salvá-lo. Dali ele conseguiu ver também o pai falando ao telefone celular no corredor do hospital, preocupado e nervoso e a mãe chorando e rezando na capela. Segundo os pais de Colton, ele não poderia saber de tudo isso ao mesmo tempo, pois ninguém os viu nessa situação naquele momento de desespero quando Colton entrara em coma.

Bem, a história e a polêmica estão lançadas. Nessa viagem ao céu o menino Colton, um pré-adolescente normal, que faz tudo o que um menino da sua idade faz regularmente, disse que trouxe na bagagem uma mensagem de Deus, principalmente àqueles que perderam seus entes queridos. Colton afirma sem pestanejar que “ O céu existe e nele as pessoas podem se reencontrar com quem se foi”.

E como seria bom a gente acreditar piamente nisso, não é mesmo?

“Heaven is for real” fez-me lembrar da história comovente do guitarrista inglês Eric Clapton que em 1991 perdeu tragicamente o filhinho de quatro anos, que caiu de seu apartamento num andar altíssimo de um prédio em Manhattan, NY. Clapton em seu desespero de pai compôs em memória do filho a música “Tears in Heaven”, onde diz que espera vê-lo algum dia no paraíso. Agora, quem sabe, depois das revelações de Colton não reacenda em Clapton a esperança de reencontrar o filho? Tomara...


Repassado por Dalton – www.consciencial.org

avô cantigas

Aos Avos

Pais sem tempo - Reflexão

Educando Um Filho.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

*CARTA DE ABRAHAN LINCOLN AO PROFESSOR DO SEU FILHO:*

Escrita em 1830, mas atual como nunca!

Em tempos de pais que incentivam bulling, não aceitam
notas, questionam e ameaçam professores, passam a mão na cabeça de filhos
atropeladores, brigões, marginais... uma carta especial.

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos,
nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um
herói, que para cada egoísta, há também um líder dedicado, ensine-lhe por
favor que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-lhe que mais vale
uma moeda ganha que uma moeda encontrada, ensine-o a perder, mas também a
saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria
profunda do sorriso silencioso, faça-o maravilhar-se com os livros, mas
deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os
montes e os vales.
Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais
que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho
contra todos.
Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca
entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.
Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho, ensine-o
a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também
choram.
Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra
todos, se ele achar que tem razão.
Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço,
deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.
Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim
poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor."

*Abraham Lincoln, 1830*

Limites e afetividade

Limites e Afetividade, de Gilson de Almeida Pereira, Editora da Ulbra, Canoas, 2004.

A construção de limites e a formação de valores tem sido uma das maiores preocupações dos educadores nestes últimos tempos. Preocupação esta que levou o autor a uma grande reflexão.

Gilson de Almeida Pereira é Pedagogo, especialista em orientação educacional, psicopedagogo, Mestre em educação pela PUCRS e doutorando pela mesma instituição. Desenvolve pesquisas destinadas à formação de professores, por isso o livro “Limites e Afetividade” surgiu de uma dissertação de mestrado.

O livro é muito envolvente, dividido em sete capítulos ao longo de 154 páginas, destaca a importância da afetividade na construção de limites. O autor descreve seis tipos de professores, após três semestres letivos de observações e entrevistas em uma escola. Gilson mostra a postura dos professores através de uma história fictícia.

O primeiro professor é desorganizado, não dá atenção aos alunos, não sabe o que faz e, quando questionado irrita-se. Não consegue administrar o carinho, a atenção, a organização pedagógica e a conduta em sala de aula, ou seja, não sabe lidar com limites e afetividade, nem estabelecer uma interação com os alunos.

O segundo, demonstra uma relação de poder, é exigente e enraivecido, procura manter os alunos ocupados a todo instante.

O terceiro professor, é afetivo e ingênuo, com baixa auto-estima e extremamente religioso.

O quarto, varia muito de humor, diversificando as atividades, irrita-se com menos facilidade.

O quinto professor, é extremamente afetuoso e preocupado com seus alunos. Desenvolve um trabalho mais relacionado com a vida de seus alunos, buscando se relacionar com eles, trabalhando com o respeito mútuo e os limites. No entanto, cobra muito com excesso de trabalhos e avaliações.

O sexto não suporta a falta de respeito ou de comprometimento, mas consegue estabelecer limites e, estimula os alunos a resolver suas dificuldades. Tem humor apurado e atitude de respeito mútuo. É rígido e trabalha os limites através de laços afetuosos.

Com essas observações, o autor deixa claro que a postura do professor influencia na disciplina de uma turma. Muitos professores precisam ter o controle de tudo, não permitem conversas e brincadeiras. Com isso, deixam de utilizar recursos e técnicas que poderiam tornar suas práticas pedagógicas mais interessantes e motivadoras. São extremamente autoritários, exercem controle rígido, ditam regras e limites. Os alunos por sua vez, buscam seu espaço para expressar suas idéias, através da indisciplina, respondendo ao abuso da autoridade com atos provocativos.
No decorrer do livro, o autor enfoca “o afeto como fator básico para a construção dos valores e limites, chegando ao ideal do respeito mútuo entre os seres humanos”. De acordo com o tipo de ação adotada pelo professor, autoritária ou libertadora, as relações estabelecerão limites de maneira diferente. Por isso, é tão importante o respeito mútuo, o afeto para que se estabeleçam os limites e o respeito às regras.

O autor afirma ainda: “ o que não significa que, para ser afetuoso, seja necessário dizer somente sim. O afeto está presente no ato, seja este um afago ou uma negação, seja um elogio ou uma repreensão.” Quando o aluno sente-se respeitado e sabe que existe alguém preocupado com ele, que lhe demonstre afetividade, saberá aceitar quando for repreendido ou quando algo lhe é negado.

O livro “ Limites e Afetividade” é uma referência bibliográfica indispensável para todos educadores. Com ele, é possível compreender a importância do afeto na relação professor-aluno, refletir sobre a prática educativa através da análise das posturas descritas. A sua leitura possibilita uma profunda tomada de consciência de nossos atos e da necessidade de buscar alternativas e ações para tornar o ambiente escolar um lugar propício para a aprendizagem, para as relações humanas e para a formação de cidadãos conscientes e afetuosos.

Retirado do blog http://aprenderinteragindo.blogspot.com

domingo, 26 de junho de 2011

REFLEXÕES Autor: Oswaldo Amaral | Tags: autoridades, dignidade, liberdade, paz, princípios morais, segurança

Quem assina este texto é a amiga Sara Maria Binatti dos Anjos, mas assino embaixo. Tenho absoluta certeza que você meu amigo e você minha amiga, também assina. Leia, você vai gostar.

“Fui criado com princípios morais comuns. Quando criança, ladrões tinham a aparência de ladrões e nossa única preocupação em relação à segurança era a de que os “lanterninhas” dos cinemas nos expulsassem devido às batidas com os pés no chão, quando uma determinada música era tocada no início dos filmes, nas matinês de domingo.

Mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades presumidas, dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos e/ou mais velhos, mais afeto.


Este é Gino Meneghetti – “O bom ladrão”

Inimaginável responder deseducadamente a policiais, mestres, aos mais idosos, autoridades.

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais e mães de todas as crianças da rua, do bairro, da cidade.Tínhamos medo apenas do escuro, de sapos, de filmes de terror.

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo que perdemos. Regalias em presídios são matéria votada em reuniões. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem é ser otário. Pagar dívidas em dia é bancar o bobo, anistia para os caloteiros de plantão. Ladrões de terno e gravata, assassinos com cara de anjo, pedófilos de cabelos brancos.

O que aconteceu conosco?

Professores surrados em salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Crianças morrendo de fome!

Que valores são esses?

Carros que valem mais que abraço, filhos que os querem como brindes por passar de ano. Celulares nas mochilas dos recém saídos das fraldas. TV, DVD, vídeos-game…

O que vai querer em troca desse abraço, meu filho?

Mais vale uma jaqueta Armani do que um diploma. Mais vale um telão do que um papo. Mais vale um baseado do que um sorvete. Mais vale dois vinténs do que um gosto.

Que lares são esses? Bom dia, boa noite, até mais. Jovens ausentes, pais ausentes, droga presente e o presente uma droga. O que é aquilo? Uma árvore, uma galinha, uma estrela ou uma flor?

Quando foi que tudo sumiu ou virou ridículo? Quando foi que esqueci o nome do meu vizinho? Quando foi que olhei nos olhos de quem me pede roupa, comida, calçado, sem sentir medo? Quando foi que fechei a janela do carro? Quando foi que me fechei?

Quero de volta a minha dignidade, a minha paz. Quero de volta a lei e a ordem, a liberdade com segurança. Quero tirar as grades da minha janela para tocar as flores. Quero sentar na calçada e ter a porta aberta nas noites de verão. Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olho no olho. Quero a vergonha, a solidariedade e a certeza do futuro. Quero a esperança, a alegria. Teto para todos, comida na mesa, saúde a mil.

Não quero listas de animais em extinção. Não quero clone de gente, quero cópia das letras de música, cultura e ciência. Eu quero voltar a ser feliz!

Quero falar de Deus sem que me olhem com espanto ou deboche. Quero dizer basta a esta inversão de valores e ideais. Quero mandar calar a boca de quem diz “a nível de”, “enquanto pessoa”, “visa resgatar”.

Quero xingar quem joga lixo na rua, quem fura a fila, quem rouba, quem ultrapassa a faixa, quem não usa cinto, quem não dignifica meu/seu voto.

Quero rir de quem acha que precisa de silicone, lipoaspiração, dieta, cirurgia plástica, carro zero, laptop, bolsa XYZ, calça ZYX para se sentir inserido no contexto ou ser “normal”.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”! E viva o retorno da verdadeira vida, simples como uma gota de chuva, limpa como um céu de abril, leve como a brisa da manhã! E definitivamente comum, como eu. ADORO O MEU MUNDO SIMPLES e COMUM.

Vamos voltar a ser “gente”? Ter o amor, a solidariedade, a fraternidade como base. A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito… Discordar do absurdo. Construir sempre um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Não… se você e eu fizermos nossa parte e contaminarmos mais pessoas, e essas pessoas contaminarem mais pessoas… hein?! Quem sabe?…

Por um mundo mais humano!

Autora: Sara Maria Binatti dos Anjos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aprender a aprender

Girassois e Miosótis

O girassol é flor raçuda,
que enfrenta até a mais violenta intempérie
e acaba sobrevivendo.
Ela quer luz e espaço e em busca desses
objetivos, seu corpo se contorse o dia inteiro.
O girassol aprendeu a viver com o sol
e por isso é forte.

Já o miosótis é plantinha linda,
mas que exige muito mais cuidado.
Gosta mais de estufa.
O girassol se vira... e como se vira!
O miosótis quando se vira, vira errado.
Precisa de atenção redobrada.
Há filhos girassóis e filhos miosótis.
Os primeiros resistem a qualquer crise:
descobrem um jeito de viver bem, sem ajuda.
As mães chegam a reclamar da independência
desses meninos e meninas, tal a sua capacidade
de enfrentar problemas e sair-se bem.

Por outro lado, há filhos e filhas miosótis,
que sempre precisam de atenção.
Todo cuidado é pouco diante deles.
Reagem desmesuradamente, melindram-se,
são mais egoístas que os demais, ou às vezes,
mais generosos e ao mesmo tempo tímidos,
caladões, encurralados.
Eles estão sempre precisando de cuidados.

O papel dos Pais é o mesmo do jardineiro
que sabe das necessidades de cada flor,
incentiva ou poda na hora certa.

De qualquer modo fique atento.

Não abandone demais os seus girassóis
porque eles também precisam de carinho...
e não proteja demais os seus miosótis.

As rédeas permanecem com vocês...
mas também a tesoura e o regador.

Não negue, mas não dêem tudo que querem:
a falta e o excesso de cuidados matam a planta...



* Autoria de José Fernandes de Oliveira
" Pe. Zezinho "

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ainda Existe um Lugar - Wilson Paim

Venha sentir a paz que existe aqui no campo

O ar é puro e a violência não chegou

O céu bem limpo e muito verde pela frente

E uma vertente que não se contaminou

Pela manhã o sol nascente vem sorrindo

E os passarinhos cantam hinos no pomar

O chimarrão tem um sabor de esperança

E a criança traz um futuro no olhar

De tardecita tem os banhos de riacho

Jogo de truco junto à sombra do galpão

Uma purinha que faz rima com outro mate

E um cão que late contra o guacho no oitão

Uma purinha que faz rima com outro mate

E um cão que late contra o guacho no oitão

O anoitecer nos apresenta mais estrelas

Entre o silêncio que da paz para o luar

De vez em quando um cometa incandescente

Se faz presente pra um pedido repontar

Aqui a verdade ainda reside em cada alma

Se aperta firme quando alguém estende a mão

Se dá exemplo de amor, fraternidade

Aos da cidade que não sabem pra aonde vão

De tardecita tem os banhos de riacho

Jogo de truco junto à sombra do galpão

Uma purinha que faz rima com outro mate

E um cão que late contra o guacho no oitão

Uma purinha que faz rima com outro mate

E um cão que late contra o guacho no oitão

Ainda existe um lugar onde a verdade reside em cada alma-wilson Paim

domingo, 19 de junho de 2011

Zé Ramalho - Mistérios da Meia Noite

O caderno - Toquinho

AO MESTRE COM CARINHO

Filme Valorização do Professor

Professores - O filme do ano

Animação Docente

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ORGANIZADO E CRIMINOSO

Abandono intelectual !!!!!!!! Atualíssimo.....

Olavo de Carvalho
Diário do Comércio (editorial), 31 de julho de 2008



O governo quer mandar à cadeia, por delito de "abandono intelectual", todo pai ou mãe de família que tente dar instrução a seus filhos em casa em vez de deixá-los à mercê do primeiro agitador comunista, chavista, gayzista, ateísta ou abortista encarregado oficialmente de pervertê-los sob a desculpa de educá-los.

O Código Penal Brasileiro assim define aquele crime: "Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar." Em nenhuma parte do Código está dito que educar as crianças em casa é privá-las de instrução.

Quer o governo persuadir-nos de que aquele que se incumbe de educar seus próprios filhos, provendo-lhes os conhecimentos, tomando-lhes lições, zelando todo dia pelo seu progresso nos estudos, assume pela instrução deles uma responsabilidade menor do que aquele que simplesmente os deixa num ponto de ônibus, ao alcance de quantos ladrões, estupradores e narcotraficantes se encontrem à espera deles no trajeto até à porta da escola ou mesmo dentro dela?

Notem bem. O Ministério da Educação foi fundado em 1930. É mais velho do que 95 por cento dos nossos conterrâneos. Mais velho do que praticamente todas as empresas particulares em operação no país. Que resultados obteve nessa longa existência? De 2001 até hoje, nossos estudantes secundários tiram sistematicamente os últimos lugares no Pisa – Programa internacional de avaliação promovido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Mas como poderia ser diferente, se o próprio MEC reconhece que 66 por cento dos professores não têm formação adequada? Ou seja: em 78 anos de esforços, o MEC deu provas cabais da sua incapacidade não só para prover uma educação de bom nível, mas até para formar os agentes encarregados de fazê-lo. Ele não é capaz de educar nem mesmo os educadores, quanto mais as crianças.

Que autoridade moral ou intelectual tem essa instituição para ditar regras sobre o que é educação e o que não é?

O presente ministro da Educação é muito elogiado por seus planos. Todos os seus antecessores também foram. E os frutos desses planos estão à vista de todos.

O sr. Fernando Haddad pode ter os talentos que bem entenda: o fato é que nunca educou ninguém – nem mesmo a si próprio. Vejam o currículo do homem: é só marxismo de alto a baixo. Depois que subiu ao Ministério, veio com umas conversas de pluralismo, de neutralidade ideológica. Por que não pensou nisso antes? Por que nunca deu o menor sinal de interessar-se pelo que quer que estivesse fora do estreito círculo de atenção da militância comunista?

Eu, que já eduquei várias centenas de jovens brasileiros e os tornei capazes de um confronto intelectual vantajoso com qualquer de seus professores universitários, não entregaria jamais um filho meu para ser educado pelo sr. Haddad, nem aliás por qualquer dos que o antecederam no cargo nos últimos vinte ou trinta anos.

Sugeri, e volto a fazê-lo, um Pisa, um teste internacional para os professores universitários, para os ministros da Educação. Se é verdade que pelos frutos os conhecereis, tenho a certeza de que os gênios do planejamento educacional brasileiro não obterão melhor classificação que a daqueles que eles educaram. Não há abandono intelectual mais danoso, triste e desesperançado, do que entregar nossos filhos aos cuidados dessas pessoas. Vejam este vídeo, por exemplo -- http://www.youtube.com/watch? v=cSA239vNRGQ --, e digam se estou exagerando.

Será que não está na hora de contestar a idéia mesma de que um grupo de cérebros iluminados, pagos com dinheiro público, tenha a capacidade de planejar a educação de todo um país de dimensões continentais?

Será que não está na hora de tentar a única idéia que nunca foi tentada, isto é desregulamentar e desburocratizar a educação brasileira, reservar ao governo um papel meramente auxiliar na educação, deixar que a própria sociedade tenha o direito de ensaiar soluções, criar alternativas, aprender com a experiência?

Não, não se trata de voltar à velha disputa de escola pública versus escola privada. O que importa não é quem é o dono da escola, é o que nela se ensina. E o que nela se ensina será sempre ruim enquanto as decisões sobre as normas e padrões da educação estiverem nas mãos de políticos, de burocratas, de agitadores e manipuladores.

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Qual deve ser o papel de livros didáticos para cri...

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Qual deve ser o papel de livros didáticos para cri...: "COLEÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS INFANTIS, NA SUÉCIA, LEVANTA ENORME POLÊMICA POR MOSTRAR CRIANÇAS COM INCLINAÇÕES HOMOSSEXUAIS, FILHOS DE ´ DOIS..."

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Por essa ninguém esperava!...

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Por essa ninguém esperava!...: "ATOR PEDRO CARDOSO FAZ DISCURSO POLÊMICO NO QUAL ACUSA DIRETORES DE NOVELAS E FILMES BRASILEIROS DE INCENTIVAREM A PORNOGRAFIA P edro C..."

Os sete pilares

Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro

Arnaldo Jabor Educação no Brasil

Educação é Tudo

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, ORGANIZADO E CRIMINOSO

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Quer (mesmo) saber como anda a educação no Brasil?...

Fatos em Foco - Com o Pr. Artur Eduardo: Quer (mesmo) saber como anda a educação no Brasil?...: "'ABANDONO INTELECTUAL' (...) O governo quer mandar à cadeia, por delito de ' abandono intelectual ', todo pai ou mãe de família que te..."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

O Poder das Palavras - Mude suas Palavras, Mude seu Mundo

O impacto de um pai na vida do filho

”O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE”

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.

Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'.

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço.

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca? E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente à lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!



Respeito: passe adiante!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

" SE "

Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo o mundo ao teu redor já a perdeu e te culpa;
De crer em ti quando estão todos duvidando,
E para esses no entanto achar uma desculpa;
Se és capaz de esperar sem te desesperares,
Ou, enganado, não mentir ao mentiroso,
Ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
E não parecer bom demais, nem pretensioso;
Se és capaz de pensar - sem que a isso só te atires;
Se encontrando a desgraça e o triunfo conseguires
Tratar da mesma forma a esses dois impostores;
Se és capaz de sofrer a dor de ver mudadas
Em armadilhas as verdades que disseste,
E as coisas, por que deste a vida, estraçalhadas,
E refazê-las com o bem pouco que te reste;
Se és capaz de arriscar numa única parada
Tudo quanto ganhaste em toda a tua vida,
E perder e, ao perder, sem nunca dizer nada,
Resignado, tornar ao ponto de partida;
De forçar coração, nervos, músculos, tudo
A dar seja o que for que neles ainda existe,
E a persistir assim quando, exaustos, contudo
Resta a vontade em ti que ainda ordena: "Persiste!";
Se és capaz de, entre a plebe, não te corromperes
E, entre reis, não perder a naturalidade,
E de amigos, quer bons, quer maus, te defenderes,
Se a todos podes ser de alguma utilidade,
E se és capaz de dar, segundo por segundo,
Ao mínimo fatal todo o valor e brilho,
Tua é a terra com tudo o que existe no mundo
E o que mais - tu serás um homem, ó meu filho!

de Rudyard Kipling
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto".
Rui Barbosa

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os Estranhos e os Familiares - Forum Espirita

A paz nasce no lar




Você já se deu conta de que as guerras, tanto quando a violência, nas suas múltiplas faces, nascem dentro dos lares?

Em tese, é no lar que aprendemos a ser violentos ou pacíficos, viciosos ou virtuosos.

Sim, porque quando o filho chega contando que um colega lhe bateu, os pais logo mandam que ele também bata no agressor.

Muitos pais ainda fazem mais, dizendo: "filho meu não traz desaforo para casa"; "se apanhar na rua, apanha em casa outra vez"!

Se o filho se queixa que alguém lhe xingou com palavrões, logo recebe a receita do revide: "faça o mesmo com ele". "vingue-se", "não deixe por menos".

Quando o amiguinho pega o brinquedo do filho, os pais intercedem dizendo: "tire dele, você é mais forte", "não seja bobo"!

Essas atitudes são muito comuns, e os filhos que crescem ouvindo essas máximas, só não aprendem a lição se tiverem alguma deficiência mental, ou se forem espíritos superiores, o que é raro na terra.

O que geralmente acontece é que aprendem a lição e se tornam cidadãos agressivos, orgulhosos, vingativos e violentos. Ingredientes perfeitos para fomentar guerras e outros tipos de violências.

Se, ao contrário, os pais orientassem o filho com conselhos sábios, como: perdoe, tolere, compartilhe, ajude, colabore, esqueça a ofensa, não passe recibo para a agressividade, os filhos certamente cresceriam alimentando outra disposição íntima.

Seriam cidadãos capazes de lidar com as próprias emoções e dariam outro colorido à sociedade da qual fazem parte.

Formariam uma sociedade pacífica, pois quando uma pessoa age diante de uma agressão, ao invés de reagir, a violência não se espalha.

A paz só será uma realidade, quando os homens forem pacíficos, e isso só acontecerá investindo-se na educação da infância.

Os pais talvez não tenham se dado conta disso, mas a maioria dos vícios também são adquiridos portas à dentro dos lares.

É o pai incentivando o filho a beber, a fumar, a se prostituir, das mais variadas formas.

É a mãe vestindo a filha com roupas que despertam a sensualidade, a vaidade, a leviandade.

Meninas, desde os três anos, já estão vestidas como se fossem moças, com roupas e maquiagens que as mães fazem questão de lhes dar.

Isso tudo fará diferença mais tarde, quando esses meninos e meninas estiverem ocupando suas posições de cidadãos na sociedade.

Então veremos o político agredindo o colega em frente às câmeras, medindo forças e perdendo a compostura.

Veremos a mulher vulgarizada, desvalorizada, exibindo o corpo para ser popular.

Lamentavelmente muitos pais ainda não acordaram para essa realidade e continuam semeando sementes de violência e vícios no reduto do lar, que deveria ser um santuário de bênçãos.

Já é hora de pensar com mais seriedade a esse respeito e tomar atitudes para mudar essa triste realidade.

É hora de compreender que se quisermos construir um mundo melhor, os alicerces dessa construção devem ter suas bases firmes no lar.

Pense nisso!

Jesus, nosso Irmão Maior, trouxe-nos a receita da paz. Com Ele poderemos erguer-nos, da treva à luz.

Da ignorância à sabedoria.

Do instinto à razão.

Da força ao direito.

Do egoísmo à fraternidade.

Da tirania à compaixão.

Da violência ao entendimento.

Do ódio ao amor.

Da extorsão à justiça.

Da dureza à piedade.

Do desequilíbrio à harmonia.

Do pântano ao monte.

Do lodo à glória.

Pensemos nisso!


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em seminário proferido por Raul Teixeira, no VI SIMPÓSIO PARANAENSE DE ESPIRITISMO, no dia 27/05/03, e no cap. 61 do livro Pão Nosso, ed. FEB.

terça-feira, 31 de maio de 2011

As Frenéticas - Perigosa (clipe)

Elizângela - "Pertinho de Você" (Fantástico, 1978)

As Frenéticas - Dancin' Days (1978)

SOU REBELDE - LILIAN (original de 1978)

CTG ESTÂNCIA CELESTE BRASIL - MURIPÁS

Centro de Tradições Gaúchas (3 de 4)

Centro de Tradições Gaúchas (4 de 4)

C T G - Centro de Tradições Gaúchas - parte 2 - RBS TV POA

Centro de Tradições Gaúchas (1 de 4)

Professor é mais que profissão

Ser Professor...

Educar é Construir Pontes

Filhos Brilhantes - Alunos Fascinantes

Educar com os olhos

domingo, 22 de maio de 2011

O direito e dever educativo dos pais....

O direito e dever educativo dos pais qualifica-se como essencial, ligado como está à transmissão da vida humana; como original e primário, em relação ao dever de educar dos outros, pela unidade da relação de amor que subsiste entre pais e filhos; como insubstituível e inalienável e, portanto, não delegável totalmente a outros ou por usurpável.”
(João Paulo II – A missão da família cristã no mundo de hoje, 36.)

Educar na sociedade da informação não é apenas investir em aparato tecnológico e ensinar a usá-lo. Não adianta o jovem saber como utilizar a ferramenta digital; é preciso educá-lo sobre como usá-la de maneira responsável, ética e segura. É dever do educador orientar no uso correto da rede, indicando as conseqüências da utilização inapropriada não só para o indivíduo mas também para a sociedade.

Os pais desempenham papel importante na educação, mas muitas vezes se sentem perdidos em meio a tantas inovações tecnológicas, sem saber quais os limites a serem impostos, ou mesmo sem terem real conhecimento dos perigos que seus filhos correm em virtude da descontrolada exposição online.

Também restam confusos quanto aos papéis na educação, deixando a cargo da escola, inclusive, o que deveria ser sua obrigação. A educação no âmbito privado (valores morais) é responsabilidade da família, enquanto que no âmbito público (cultura, conhecimentos) é responsabilidade da escola. Os pais devem assumir sua parte como educadores e não cobrar da escola funções que deveriam ser suas.

Pedófilos e seqüestradores, phishing scam, cyberbullying, boas maneiras, conteúdos inapropriados a menores, conseqüências legais do mau uso da Internet, crimes cometidos sob a falsa impressão de anonimato, inabilidade de pensamento crítico quanto a informações falsas e verdadeiras disponíveis na rede, plágio, pirataria, e até uso indevido da marca da escola são alguns dos assuntos sobre os quais poucos pais conversam com os filhos.

Muitos acreditam que filtros de conteúdo ou bloqueadores podem ser a solução para a falta de tempo em acompanhar o filho na Internet. Ledo engano! Não podemos fugir de nossas obrigações. Como os filtros de conteúdo não são 100% eficientes (nenhuma tecnologia é!), é quase inevitável que crianças e adolescentes se deparem com pornografia infantil e adulta, conteúdos que promovem delinqüência (destruir, construir armas, falsificar documentos, etc.), conteúdos que promovem ódio, tráfico de drogas, jogos de azar, entre outros. Assim, não há tecnologia que substitua uma boa conversa sobre domínio da curiosidade e moderação. Sendo quase inevitável a deparação (até porque os jovens são peritos em descobrir meios de burlar os filtros), é o que os jovens farão naquele momento que fará toda a diferença.

Há modos fáceis das crianças entrarem em contato com conteúdos inapropriados: propagandas (pop-ups, na maioria), palavras em sites de busca, typosquatting e cybersquatting, email spam, entre outros. As crianças devem conhecer tudo isso para saber o que fazer.

Outro ponto a ser observado é o ensino sobre a diferença entre domínio público e ambiente público. Muitas crianças e adolescentes pensam que se o conteúdo está na Internet é porque pode ser utilizado de qualquer forma, sem ao menos pedir autorização ao responsável por ele. Porém, nem tudo o que está em “ambiente público” (no caso, a Internet) está em “domínio público” (hipótese legal na qual o material pode ser utilizado sem autorização do autor).

Da mesma forma deve ser esclarecido o falso anonimato. Crimes são cometidos em blogs e comunidades virtuais (como o Orkut) porque o usuário acredita que não será identificado se fizer uso da condição de anônimo. Lembramos que é perfeitamente possível identifcar qualquer usuário na World Wide Web através do número de IP (Internet Protocol), que identifica cada um de nossos computadores conectados.

Baixar músicas sem pagar direitos autorais através de programas P2P (Peer-to-Peer) como o Kazaa, eMule, LimeWire, etc., também pode ser um ato inocente que pode causar muita dor-de-cabeça a filhos e pais. A Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), com sede em Londres, está engajada a localizar e processar civil e criminalmente qualquer usuário que baixe ou compartilhe músicas ilegalmente, inclusive no Brasil (o que já está acontecendo). Recomenda-se o incentivo de downloads de forma legal em sites especializados em vendas de música. Para tanto, uma idéia é dar uma “mesada” específica para este fim.

Quanto ao cyberbullying (quando um aluno persegue e humilha ao outro no ambiente virtual), deve ser esclarecido que há punições não só no âmbito judicial, mas também escolar. Escolas têm independência para advertir, suspender ou expulsar alunos, como em casos de agressão à honra de outros alunos ou professores na Internet e desobediência a ordens impostas no uso da Internet dentro da instituição. No Rio de Janeiro, inclusive, a desembargadora Cássia Medeiros afirmou em um caso de suspensão escolar de estudante da 1a série do Ensino Médio: “Desde que não existam abusos, a aplicação de penas disciplinares por instituições de ensino a seus alunos não pode ser revista pelo Judiciário”.

Mais uma vez: educação sobre valores morais é dever dos pais! Jovens devem pensar mais de duas vezes antes de publicar algo online, pois os resultados podem ser avassaladores. Reforcem: cada um é responsável pelo que escreve!

Neste sentido, tanto crianças quanto adolescentes podem ser punidos pessoalmente por seus atos ilegais no âmbito criminal. Menores de 18 anos não cometem crimes, mas sim atos infracionais, apenados de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. As penas são medidas sócio-educativas a serem definidas pelo juiz, que podem ir desde programas comunitários a tratamento psiquiátrico. Os pais, por sua vez, podem sofrer ações de indenização civil, sentindo no bolso as conseqüências dos atos dos filhos.

Pensando ainda mais longe, a educação para o uso das tecnologias hoje pode refletir na vida profissional de seu filho amanhã. Educando-o enquanto jovem, se está preparando um profissional apto a lidar com o ambiente de trabalho. O domínio da tecnologia é um diferencial do profissional moderno e, sem o seguro, responsável e ético uso das ferramentas digitais, o espaço de trabalho diminui.

Por nos possibilitar a oportunidade de atravessar fronteiras, derrubar barreiras e dividir idéias de forma única, a Internet não é uma vilã, mas uma aliada, que proporciona o aumento da capacidade de leitura (estimulando novas leituras), ajuda a encontrar informações, resolver problemas, comunicar, e sem dúvida a adquirir competências cada vez mais exigidas no mercado de trabalho. Compete aos pais assumir seus papéis de educadores para que seus filhos tenham uma experiência positiva online.

Por Carolina de Aguiar Teixeira Mendes
Direito e Educação – Novas Tecnologias
Advogada, consultora, palestrante.
catm@catm.adv.br
24/11/2006

Educação - Brasil Escola

domingo, 8 de maio de 2011

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"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis e
esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando
nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara" muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial!
Mas vivi! E ainda vivo!
Não passo pela vida... e você
também não deveria passar.
Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é MUITO para ser insignificante."(Charles Chaplin)
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sábado, 9 de abril de 2011

Bullying

Ana Paula Pontes


Bullying não envolve apenas a criança que agride ou é agredida. Quem apenas observa também está de alguma maneira fazendo parte da situação. E não há aquele que não esteve em um dos três lados alguma vez na vida. Tudo nasce a partir de um preconceito e, segundo pesquisa recente, ninguém está livre de senti-lo.

O estudo realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA) com estudantes do ensino fundamental e médio, pais, professores, diretores e profissionais de educação revelou que 99% deles tinha algum tipo de preconceito.
A pesquisa, com 18.599 entrevistados de 501 escolas públicas do país, foi realizada a pedido do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)e mostrou que a discriminação é maior quando se trata de negros (19%).

O bullying nada mais é que resultado de preconceito e discriminação. E se esse comportamento aparece tão forte num grupo que não inclui apenas crianças, fica evidente que tudo começa fora do ambiente escolar. “Preconceito e discriminação são um traço cultural do que a criança tem em casa e, quando vai para a escola, leva isso com ela”, diz José Afonso Mazzon, professor da FEA e responsável pela pesquisa.

E como transformar esse tipo de comportamento? Para Mazzon, mudar valores pode levar gerações para acontecer. Por isso, é tão importante que os pais atentem à maneira como eles mesmos lidam com o outro. É o velho exemplo de que não adianta ter um discurso contra o preconceito para a criança e tratar mal a empregada ou o porteiro da escola. Ouvir o que a criança tem a dizer e acompanhar o dia a dia dela na escola é o primeiro passo para evitar que ela se envolva de alguma forma com o bullying. “É fundamental a criança conviver com a diversidade. Nas escolas, por exemplo, seria importante que os grupos de trabalhos não fossem fixos, e que existissem ações que unissem a escola e a família com o problema”, diz Mazzon.

Isso não quer dizer que você deva criar situações para que o seu filho esteja com uma criança do outro sexo, raça, religião. Sabe aquele dia que seu filho chegou da escola contando da risada que ele e os amigos deram do colega gordinho que caiu na aula de educação física? É exatamente nesse momento que você deve intervir para que essa atitude não se repita mais.

Atitudes do professor que facilitam a disciplina

1. Nunca falar para a turma, enquanto não estejam todos em silêncio.

2. Dirigir-se aos alunos com linguagem e voz clara, com certa pausa e expressividade para que percebam o que se diz à primeira.

3. Nunca gritar. Um grito deve ser uma atitude rara que por vezes é necessária. Não esquecer que os gritos desprestigiam o professor. Ordens como: "Calados!", são inúteis.

4
. Jamais esquecer esta regra de ouro: Se basta um olhar, não dizer uma palavra; se basta uma palavra, não pronunciar uma frase.

5. Esforçar-se por manter a presença de espírito, serenidade e segurança. Os alunos notam a mais leve falta de à vontade, insegurança ou excitação do professor. Se isso se prolonga, a aula está "perdida"

6. Não deixar passar "nem uma" e atuar desde o principio. Nada fere mais o aluno e desprestigia um professor que as possíveis "injustiças". É o caso de deixar passar uma falta num aluno e, logo a seguir, castigar outro por uma falta semelhante.

7. Cuidar as atitudes corporais, os gestos, as expressões do rosto e vocais; tudo isso influi positiva ou negativamente nos alunos.

8. Procurar manter o domínio de toda a aula. Mesmo que se dirija apenas a uma parte da aula, deve ter a restante sob controle. E preciso evitar a todo o custo que um aluno apanhe o professor desprevenido.

9. Não aceitar que os alunos se dirijam ao professor com modos ou expressões pouco apropriadas, como sejam: abraços, palmadinhas nas costas, graçolas, etc. Isto só serve para "queimar" o professor.

10. Jamais utilizar o sarcasmo ou a ironia malévola. Tem efeitos imediatos, mas conseqüências desastrosas a longo prazo.

11. Tornar-se acessível ao aluno, colocando-se ao seu nível, mas sem infantilidades nem paternalismos. Falar-lhes com afabilidade, afeto, por vezes com doçura; mantendo sempre uma discreta distância que eles aceitam e até desejam.

12. Se alguma vez acontecer uma situação de conflito (o que deve ser raro e excepcional) com um aluno ou com a turma, procurar o modo de sanar essa "ferida", através de alguma saída airosa, gesto ou atitude simpática. Eles possuem um sentido epidérmico da justiça, mas igualmente uma grande capacidade de desculpar e esquecer agravos.

13. Saber manter o equilíbrio entre a "dureza" e a amabilidade. A jovialidade e a alegria do professor devem-se manifestar, apesar de tudo, em todas as circunstâncias; os alunos têm de notá-la. A maior parte das antipatias dos alunos tem a sua origem em rostos ou atitudes pouco acolhedoras.

14.
A correção deve ser:
a) silenciosa: falar em voz baixa e só por necessidade;
b) sossegada: sem perturbação, impaciência ou exaltação;
c) de forma a provocar a introspecção do educando: que o aluno contenha os seus impulsos, caia em si e retome o caminho;
d) afetuosa: "se quereis persuadir, consegui-lo-eis mais pelos sentimentos afetuosos que pelos discursos" (S. Bernardo).

15. Evitar proferir ameaças, que podem não se cumprir, pelo desprestígio magistral que isso implica.

16. Mandar o menos possível. O ideal é conseguir com o mínimo de ordens. Mandar o estritamente necessário e com a certeza de que vamos ser obedecidos.